quarta-feira, 27 de maio de 2009

Eu sou você...amanhã??

Não sei de quem tenho mais pena...
Uma é uma chata de galocha e capa, mas vamos que ter seis anos e ser sacaneada pelo Sílvio Santos torna qualquer mortal digno de dó. A outra tem a voz abençoada, mas nasceu do avesso e o que deve ter de gente mal-intencionada em volta depois que ficou famosa não tá escrito. Agora, a sacanagem maior mesmo é se parecerem TANTO...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Perdoar e esquecer

Depois de um ano ela me procura, através de um e-mail choroso, cheio de referências à nossa antiga amizade, pedindo perdão. Ela sabe que tocaria em meu ponto fraco ao falar dos nossos telefonemas e risos, das nossas fofocas e choros compartilhados. Ela me conhecia muito bem.

O que ela talvez não saiba é que durante este último ano eu sofri tanto, eu chorei tanto - e a parte dela nisso é ínfima se comparada a dos outros - que, passando por cima de toda a minha generosidade, dessa vez aprendi a fazer diferente.

Perdoar para mim é uma segunda natureza, não é algo que eu tenha que me esforçar para fazer: desde criança, eu sou aquela apaziguadora, a que se metia no meio das rusgas alheias propondo "vamos conversar". Eu sempre ouço, eu sempre entendo, eu sempre dou uma segunda chance. E eu quase sempre sofro. Sou conhecida por brigar e fazer as pazes em cinco minutos, por sempre ser a primeira que pede desculpas, tendo razão ou não.

Tanta "bondade" já me rendeu traição, prejuízo financeiro, e até umas sessões na psiquiatra. Já engordei, emagreci, fiquei deprimida e perdi cabelo. Muitas e muitas vezes acordei desejando não precisar levantar, muitas vezes levantei desejando não precisar enfrentar o dia e muitas vezes enfrentei o dia implorando que a noite - e meu travesseiro, e lágrimas - viessem logo para aliviar a angústia.

Mas...não dessa vez, não para ela, não para nenhum deles que fizeram do último ano um inferno vivo, a cores, se desenrolando na minha frente. Sem arrependimento, sem dor alguma, com uma frieza que me deixa pasmada se comparada ao meu eterno coração-mole, o que você fez está, sem dúvida, perdoado, mas jamais esquecido.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Momento 'Jesus, Me Abana!' (Forte!!!)



Eita, Jesus, me manda aí de cima logo um ventilador de teto, um ar-condicionado de 100.000 BTUS, me arruma aí uma geleira, porque daqui pra novembro tem é chão!!!

Fonte: The Washington Post

P.S: Oficialmente, o estúdio só estará lançando este pôster amanhã, o que significa que eu devo ter violado algum direito de imagem. Então, se eu não aparecer nos próximos dias, avisem minha mãe e procurem por mim cumprindo pena em alguma penitenciária federal da Califórnia :)


UPDATE:

Só é de Deus um trem desses, hein?? Neeeeemmmm, vá ser bonito lá em Cannes!!! Não é à toa que Lua Nova em francês foi publicado com o singelo título de 'Tentation" ...


P.S. 2: Podem bombardear de comentário tosco aí embaixo, pense numa mulher que não liga!!! :)

sábado, 16 de maio de 2009

A trilha sonora do engarrafamento

Eu sou uma das piores pessoas do mundo de manhã. Acordo MUITO mal-humorada e descobri que a grande vantagem de morar sozinha é não poder dar patada em si mesma; não fosse isso eu já saía da cama me estapeando.

Mas já que é inevitável ter uma hora (ingrata) prá acordar, andei tentando uma estratégia que pelo menos ajuda a enfrentar o segundo maior motivo que pode levar uma pessoa ao suicídio pela manhã: o engarrafamento. Então, criei uma playlist 'joinha' que faz maravilhas pelo meu humor de cão. Ei-la:

- I Remember You, do Skid Row: se qualquer boa lembrança do início dos anos 90 não te acordar, pelo menos os berros do Sebastian Bach vão.

- I Drove All Night, da Cyndi Lauper: tem uma virada de bateria que, se estiver alto o suficiente, assusta qualquer um. E tem a ver com direção, destino, obstinação, essas coisas...

- Freedom 90', de George Michael: parafraseando meu amigo Mateus - "gays, fazendo os hetero dançar (até dirigindo!) desde que a música é música".

- Hot N' Cold, da Katy Perry: ajuda na indecisão de passar ou não prá faixa ao lado, que parece estar andando mais rápido que a sua (sempre!).

- Deep Enough, do Live: porque pensar na trilha sonora de 'Velozes & Furiosos' certamente ajuda, já que é assim que você provavelmente está se sentindo, menos a parte do "velozes", é claro. Sem contar que sempre dá pra sorrir ao lembrar do Paul Walker...

- Someday, do Michael Learns to Rock: baladinha esperançosa do cara que jura que um dia vai voltar com a namorada. Essa é praquele trecho final de engarrafamento, quando o tráfego tá quase liberando...

- I Don't Wanto to Wait, de Paula Cole: auto-explicativa.

- 15 Steps, do Radiohead: que é a exata medida que o tráfego avança por vez.

- How Soon is Now, do Smiths: obviamente te lembrando que você vai chagar atrasada(o).

- Fast Car, da Tracey Chapman: porque afinal de contas, o que você mais queria era estar numa Mercedes Guardian, prá poder afastar os outros carros da rua, senão pela velocidade, pelo menos pela imponência. Além disso, é uma balada, e vai te acalmando até você chegar na porta do trabalho, evitando mandar o chefe pra casa do cacete logo cedo assim que ele disser "bom dia!".

Juro que funciona.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Life is good!!!

Robert Pattinson Is Getting 'Unbound' With Jackman
by Celebuzz on May. 13, 2009 09:30 AM

Robert Pattinson just got a birthday present in the form of a new movie role.
Variety reports that the Twilight heartthrob—who turns 23 today—will star in the upcoming period drama Unbound Captives with his karaoke buddy Hugh Jackman and Rachel Weisz.
The film, which was written by and will be directed by Madeleine Stowe, is about a woman (played by Weisz) whose husband is killed and her two children kidnapped by a Comanche Indian war party in 1859. Coming to her rescue is hearty frontiersman Jackman, and RPattz will play Weisz's son.
Sounds like a hit!
Misericórdia, chamem a UTI Vida! Vou ter que ver esse filme no soro!!!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mood swings

Hoje eu cheguei do trabalho com quatro sacolas pesadas na mão. Fui deixá-las na casa da minha mãe, e o bacana do porteiro estava nowhere to be found. Toquei aquele interfone até o dedo cair, e só quando um morador desceu e me viu naquela situação é que pude entrar, o engravatado careca - e simpático - entrou na guarita e abriu prá mim. Passei ventando pela portaria, desejando que o porteiro estivesse ao alcance da minha vista pra que eu jogasse nele um quilo de cenoura, esperando que alguma achasse o caminho da bunda dele...enfim, quando meu acalmei, pensei nas coisas que arruinam meu humor. É uma bela lista:

1) Compras de qualquer tipo. Eu não sou daquelas mulheres que conseguem bater perna no shopping. Primeiro, porque há algum tempo não tenho dinheiro prá isso; depois, porque "sacolas" são coisas do mal, que odeio de morte. Não importa se uma ou vinte, eu sempre me atrapalho com elas (Bella Swan!), enrosco na direção, deixo cair, sem querer jogo a chave do carro dentro, um inferno! Já é difícil demais nessa vida carregar uma bolsa e manter as mãos ao lado do corpo sem que elas, sei lá, se revoltem e batam na minha cara. Minhas mãos são minhas inimigas.

2) Dividir elevador. Eu acho que a quantidade de elevadores no mundo é cerca de oito vezes menor do que deveria ser, uma vez que cada um carrega em média oito pessoas, quando na verdade deveria levar só uma. Eu odeio dar de cara com alguém no elevador, mesmo que seja conhecido, mesmo que seja o Hugh FREAKING Jackman (hummm...se bem que ficar presa num elevador com ele...). E tem mais: NÃO CONVERSE COMIGO! Eu não sei conversar em elevador e só fico olhando furiosamente para minhas unhas!!

3) Interromper minha leitura. NÃO. NÃO!!! Não converse comigo quando eu estiver lendo, eu não vou prestar atenção nenhuma, especialmente se eu estiver com um livro nas mãos. Livros são sacrossantos, meu momento de prazer máximo, minha recompensa depois de um dia estressante. Não importa se anunciaram a chegada do homem à Urano, se está passando um filme interessantíssimo, se o prédio caiu. Eu não quero saber, recolha meu cadáver debaixo dos escombros.

4) Falar comigo da outra sala como se estivesse sentado ao meu lado. Meu chefe se pós-graduou nisso. Ele faz um discurso antes que eu tenha tempo de chegar na porta da sala (que fica a três passos) e dizer: "o quê???" Tenho certeza que ele faz de propósito pra eu parecer idiota (e surda).

5) O cachorro pular em mim. Sério. Eu tenho (pelo menos a metade, já que ele fica com minha mãe) um cachorro. E ele pula. Voa, na verdade, levita. Nunca vi um bicho pular tão alto. E me acerta no "joelho ruim" TODAS AS VEZES. Ódio do cachorrinho. Ódio da minha mãe que não ensina o cachorrinho. Ódio.

6) Me cumprimentarem várias vezes ao dia. Tem um cara lá no trabalho que eu fico questionando a competência mental dele. Ele diz "oi", ou "tudo bem" ou "como é que tá" ou "e aí" TODAS AS MALDITAS VEZES QUE ENCONTRA A GENTE: na chegada, no café, na xérox, no almoço, na porta do banheiro, na escada, pôrra, já não falou??? Eu fico pensando em me vingar e sair atrás dele feito uma destrambelhada no corredor: "e aí, e aí, e aí, e aí, e aí, e aí, e aí"...até ele se esconder na sala de material de limpeza.

7) "Não é possível entrar no Windows Messenger". Auto-explicativo. Depois perguntam porque a Macintosh é melhor.

8) Errar o número enquanto disco. Como eu disse, minhas mãos... eu tenho algum tipo de descontrole que quando preciso MUITO ligar pra alguém, pressiono o zero três vezes, disco nove números, desligo o telefone em vez de apertar "disca" ou "send". Uma merda! Isso me irrita tanto que até sonhos que estou discando errado eu tenho.

9) Me acordarem de um sonho. Não importa que você não possa adivinhar que eu estava sonhando: suponha sempre! Miha mãe me acordou um dia quando eu sonhei que ia - eu disse ia e não estava - beijar o Robert Pattinson. Valeu, mãe! Passei horas sem falar com ela.

10) Música alta na churrasqueira do prédio no domingo. Eu sou fã de rock. Eu adoro shows. Eu ouço música alta no carro. Mas eu NÃO quero compartilhar da sua alegria enquanto você ouve MCBabão junto com suas primas bêbadas histéricas. Mate, mate, mate!!!

Eu poderia continuar, mas vamos manter os pensamentos felizes. SQUEEEEEEEE!!!! :)

Irresistível

Recebi de uma amiga essa manhã, por e-mail. Tive que postar, porque tá tão no espírito desse blog...

Homem falha ao tentar engravidar mulher do vizinho
via inSUPORTÁveis - Será que você suporta? by Paulo on 4/29/09
“Um homem que vive na Alemanha foi processado por não conseguir engravidar a mulher do vizinho, depois de ser contratado por 2 mil euros (cerca de R$ 5,7 mil) para isso.
Demetrius Soupolos e a mulher, Traute, queriam ter uma criança, mas descobriram que Soupolos não poderia ter filhos. Por isso, decidiram contratar Maus, na esperança que o homem casado e com dois filhos pudesse engravidar Traute. A informação foi divulgada pela publicação alemã “Bild”.
Depois de seis meses e nenhuma gravidez – com uma média de tentativas de três vezes por semana –, Soupolos insistiu para que Maus passasse por exames médicos. Os testes mostraram que o vizinho também é estéril. Por isso, a mulher de Maus foi obrigada a admitir que as duas crianças não eram dele.”
Fonte: Globo
Decida você o que é pior:
1) Ir a justiça cobrar um cara que pegou sua mulher por seis meses.
2) Contratar um cara para pegar sua mulher por seis meses.
3) Descobrir que você é estéril enquanto tenta engravidar a mulher do vizinho, recebendo pra isso.
4) Descobrir que os dois filhos que você tem não são seus.
5) “Cornear” o vizinho e descobrir que já foi corno, no mínimo duas vezes.
6) Todas as anteriores.


segunda-feira, 11 de maio de 2009

Eu leio sim e vou vivendo.

(Clique na imagem para visualizar em tamanho real)



Crepusfilia: subst. fem. a.k.a 'TwiFection'. afeccção sanguínea que ataca principalmente mulheres entre 8 e 80 anos devido ao contato - ainda que apenas com um dos livros - com a quadrilogia criada por Stephenie Meyer. Está disseminada em todos os países em que há papel, ao que se sabe.
Contágio: dá-se através de uma amiga sua que diz "você deveria ler, é muito bom". Você começa como quem começaria um Bridget Jones qualquer e em vinte páginas está 'amarrada' até os ossos. Pode também começar com o filme, neste caso, é a velha comparação que se faz para saber se o filme é melhor que o livro. Você faz uma aposta consigo mesma e se ferra, acaba viciada nos dois. Bem feito! A aproximação do agente contagioso presente no filme pode gerar uma afecção secundária (ou spin-off, como se diria dos seriados de TV) denominada Robinofilia, a qual já se fez referência num post anterior.
Principais sintomas: febre, perda de sono e de apetite (inclusive sexual, ou canalização do mesmo para um dos vampiros do livro), irritação (com o marido, filhos, irmãos, amigos, chefe, necessidade de ir ao banheiro, ou qualquer fator que interrompa a leitura), tontura, embriaguez, fraqueza, pernas bambas, palpitações, cabeça na lua, desgaste da retina (de tanto ver Edward brilhando), inconformismo porque os livros são quatro mas um dia acabam, frio no estômago.
Cura: ainda não foram registrados casos de cura total. As duas únicas mulheres que se apresentaram à Universidade Meyer como "curadas" foram submetidas a uma bateria de testes e revelaram tremores, palpitações, suores frios, olhos revirados e descontrole da salivação quando foram confrontadas com palavras como 'Volturi', 'Ilhas Esme', 'Porsche', 'Imprinting' e com uma foto de Robert Pattinson inteiramente vestido de preto e próximo a ruínas de uma cidade italiana. Foram então consideradas portadoras de alta carga viral e mandadas para casa para ler umas fanfiction.
Prevenção: há relatos de mulheres que tentaram se esconder em cavernas desde 2006, mas precisaram sair prá depilação, esbarraram em duas ou três amigas que haviam lido os livros, e foi a conta.
Tratamento: uma técnica psicológica revolucionária foi testada em muitas infectadas, com pessoas que se julgavam melhores, mais inteligentes e com melhor senso de humor rotulando-as de "emocionalmente imaturas", "adolescentes tardias", "culturalmente atrasadas", "debilóides" e até "ridículas". A técnica se comprovou ineficaz, uma vez que os livros continuam sumindo das prateleiras, e o meu c* nem pisca pro que você pensa de mim e do que estou lendo.
Perspectivas: estima-se que com o lançamento do último filme, oriundo do último livro, em 2011, ocorra um arrefecimento da histeria coletiva. Isso, ou suicídio em massa.
Terapias alternativas: para a coceira na língua, um dos sintomas mais comuns, recomenda-se terapia em grupo (duas ou três infectadas já fazem a festa), regada a coca-cola zero, muito sarcasmo e risadas. Faz um bem pro estresse do dia-a-dia que nem te conto!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Aqui não tem gripe suína...

...nem enchente, nem desastre, nem filho de cantora baiana internado em hospital, nem shopping lotado no Dia das Mães (apesar de ninguém ter um tostão - or so they say). Aqui vai ser só "Alegria, Alegria". De amarga já basta a vida.

ATENÇÃO: ESSE POST CONTÉM SPOILERS DO FILME. NÃO LEIA SE AINDA PRETENDE ASSISTIR!
Aproveitanto a chegada de Hugh Jackman ao Brasil (nunca ninguém me avisa de um trem desses, pra eu me jogar lá no chão do aeroporto :)), vou falar de X-Men The Origins: Wolverine, que, como anunciado, fui ver sexta-feira passada.
Em primeiro lugar é importante ressaltar que eu estava há dois anos, desde X-Men: O Confronto Final (o pior da trilogia, na minha opinião), aguardando Wolverine. Então imaginem vocês a minha ansiedade ao entrar no cinema lotado, no fim da tarde de sexta.
O início (que acaba se fundindo com uma seqüência de abertura interminável) prometia: o pequeno James Logan (Wolverine) vê aquele que pensava ser seu pai ser morto pelo pai de seu amigo Victor Creed. Nervoso, sofre a primeira manifestação da mutação. Coisa bem típica de adolescente :) Bom, eu sempre achei que a mutação do Wolverine fosse só a regeneração, então fiquei muito surpresa quando vi que o menino já exibia garras, mas de osso. Logo fica claro quem é Victor Creed, ele é Tigre Dentes-de-Sabre e meio-irmão de Wolverine.
Juntos, os dois fogem da casa dos pais e, já adultos, aparecem lutando em várias guerras desde o fim do século 19 até o século 20. Essa seqüência serve de pano de fundo para a rolagem dos créditos, mas eu, que odeio guerras, fiquei meio de saco cheio, até porque as cenas ficaram muito semelhantes entre si. Como eu vou saber se a guerra era a da Coréia e não a do Vietnã, se todo mundo em volta tinha olho puxado?
Logo ambos se juntam a um grupo de mercenários comandado por um ainda jovem William Stryker (não vou poder ficar explicando todo personagem aqui, mas é pai do mutante Ilusionista e responsável pela Arma X). Essa parte é bem divertida, pois apresenta alguns mutantes que não apareceram significativamente em nenhum filme anterior de X-Men, como Bolt (controla campos elétricos) e Wade, interpretado por um ótimo Ryan Reynolds e que se "transforma" ao longo do filme.
O maior problema dos mercenários, tirando os desmandos de Stryke, é obviamente o temperamento 'pit-boy' de Dentes-de-Sabre, o que acaba levando Wolverine a abandonar o grupo e se tornar lenhador, profissão pela qual ele se tornou conhecido nos quadrinhos, mas não no cinema nem nos desenhos animados. Nesse ponto, nosso pacato Wolvie vive numa casinha na montanha com a mulher de seus sonhos, jurando que a vida é bela e que ser mutante é 'super normal'. O problema é que alegria de canadense dura pouco e logo Dentes-de-Sabre sente falta do mano querido e resolve - olha só que simpático - dar um fim na quase-cunhada pra chamar a atenção. Aí o bicho pega!
Nosso herói lenhador resolve que vai, literalmente, descer o pau. Convencido por Stryker, deixa-se participar de uma experiência que funde a seus ossos o super-mega-ultra-plus indestrutível adamantium (a famosa experiência da 'Arma X'. Vou explicar mais não, vá ler!). O problema é que quase não dói e o coitado por pouco não pifa. Nesse trecho, cenas de Wolverine correndo nu do laboratório e pulando numa cachoeira me arrancaram suspiros tão profundos que baixei o nível de oxigênio do cinema. Certeza.
Depois então que Wolvie dá a muléstia, sai perseguindo Dentes-de-Sabre a vida toda, e eles se encontram e sentam a pua um no outro bem umas cem vezes (outra coisa chata à vera no filme, o tanto de lutas entre esses dois personagens...todo mundo sabe que nenhum dos dois vai morrer, então...what's the point?), até que Wolverine conclui que Sabre só pode estar agindo "mancomunado" com Stryker, e resolve que o pau vai comer agora é prá geral, sobrando até pro pipoqueiro e a bilheteira do cinema.
Na tentativa de achar Stryker, Wolvie dá uma chegadinha até Nova Orleans onde encontra...tchan, tchan, tchan, tchannnnn...Remy LeBeau, o nosso Gambit que, infelizmente, aparece pouquíssimo em relação à sua importância pros X-Men e pra duração do filme. Taylor Kitsch ('Jesus, Me Abana!', mas abana MESMO!!!) está muito bem no papel do mutante charmoso e ladino que emprega energia cinética a objetos cotidianos, principalmente cartas de baralho. As cenas de confronto com Gambit são alucinantes em termos de efeitos especiais. Dá até pena de não ter um controle remoto na mão e ficar apertando rewind.
Na base da boa e velha ameaça, Wolverine consegue a colaboração de Gambit pra encontrar Stryke e sua ilha perdida. Lá, começa a porradaria generalizada (de novo!) e descobre-se que muitos jovens mutantes (incluindo Ciclope, interpretado por um moleque com cara de boneca de porcelana - agonia da cara dele!) estão presos na ilha servindo de "doadores" de poderes para Deadpool (Ryan Reynolds, já 'transformado').
Wolverine então desce mais o pau em toda a comunidade e aí eu já estava tão cheia de ver pancada, garras pra fora, dentes, o caramba a quatro, que só uma apariçãozinha bacana de Gambit mesmo pra salvar esse quase-final. O final-final mesmo, não conto.
Minha avaliação é uma nota sete e olhe lá. O roteiro deixa muito a desejar. Apesar de ter bons momentos de humor (Ryan Reynolds, viva!), o sarcasmo de Wolverine não está tão evidente, e na minha opinião (e de muitos) esse é o melhor traço de sua personalidade. Não que Hugh Jackman tenha perdido o jeito, ainda é o papel que ele sabe fazer melhor e meu Deus, como ele está sexy e em boa forma, mas sabe quando poderia ter sido mais? Bem, talvez a culpa seja da minha expectativa, muito grande. Mas talvez seja mesmo um filme divertido, mas 'passável'. Nada comparado às potências de X-Men 1 e 2, esses sim, inesquecíveis.